Kafka à beira-mar de Haruki Murakami fala de um menino que foge de casa para escapar de uma terrível profecia. Matar o seu pai e dormir com a própria mãe. Uma narrativa, que a primeira vista parece inspirada no mito de Édipo, vai muito além da tragédia grega.
Big Sur de Jack Kerouac: Uma puta viagem de um cara que se isola numa cabana e fica as noites escrevendo o mar. Na verdade Big Sur é uma das obras mais pessoais de Kerouac, que foi além da estrada.
As intermitências da morte de José Saramago é uma obra bem interessante. Fala de uma possibilidade terrível: E se a morte deixasse de fazer o seu papel? Parasse de morrer as pessoas, entrasse de greve? Como todas as histórias de Saramago, esta é imperdível.
Rei Rato de China Miéville é um ótimo exemplo da literatura chamada New Weird, que tenta explorar novos caminhos para a já manjada literatura fantástica. Uma boa leitura até para quem não gosta do gênero.
Sexta agora (dia 8 de junho) vai ter a apresentação do livro “DE RUA” em conversa com os autores Júlio Dias e Plínio Camillo, na minha opinião um dos melhores textos sobre este povo abandonado vivendo numa selva onde só o mais safo sobrevive.
Quando o mal tem um nome é uma história escrita por Glau Kemp, que acontece na cidade de Nossa Senhora Aparecida. A casa de Deus, onde o diabo insiste em entrar…
Malone morre é um livro crú, absurdo. Sai de um protagonista terminal, que espera e mata o tempo, com lápis, um caderno, e personagens que se perdem em sua imaginação ou memória.
Beckett, o sempre absurdo.