Um contrato com Deus e outras histórias de cortiço.

Will Eisner foi o criador das Grafic Novels, que eram histórias mais elaboradas traduzidas na forma de quadrinhos. Um contrato com Deus foi o começo destas Grafics Novels.

Trata-se de uma coletânea de histórias e a primeira delas é sobre um homem que ao perder sua filha, tenta encontrar uma forma de entender o que aconteceu e de certa forma cobrar Deus desta injustiça.

A chuva cai forte nas primeiras páginas, só se vê um vulto andando em meio a tempestade, a água cai como se o próprio céu compartilhasse a dor da perda do homem. Talvez reflita a dor pessoal do autor.

O próprio Eisner havia perdido a sua filha recentemente, então esta história tem um significado muito forte no livro, portanto leia com calma e aprecie cada página.

Todas as outras que seguem depois narram uma vida dura, sofrida e com alguns toques de inocência, algo comum na década de 1930. Algumas destas histórias se encaixariam bem até na realidade brasileira.

Will Eisner combinava duas habilidades distintas, era um ótimo desenhista e um escritor que conhecia a alma das ruas do Brooklyn como ninguém. Um contrato com Deus é uma Grafic Novel, que poderia ser um livro, mas aí não seria Eisner, que também desenhava suas palavras.

Abaixo tem o PDF deste livro/quadrinho. Baixe, leia e se emocione.

 

Quem foi Will Eisner?

William Erwin Eisner nasceu no Brooklyn, Nova York em 6 de março de 1917, mais conhecido simplesmente como Will Eisner.

Foi um famoso e renomado quadrinista americano, que durante seus mais de 70 anos de carreira, atuou em diversas áreas que incluem como desenhista, roteirista, arte-finalista, editor, cartunista, empresário e publicitário.

Uma das suas mais famosas obras foi o “The Spirit”, que é a história de um detetive mascarado, Denny Colt, um herói sem superpoderes que protege os habitantes da cidade fictícia de Central City.

A série se destacou pela inovação dos enquadramentos quase cinematográficos, os efeitos de luz e sombra e as inovadoras técnicas narrativas, além da qualidade do roteiro e da arte.

Um fato curioso, quando Eisner apresentou este personagem, o Redator o achou meio sem graça, pois ele não parecia com um super-herói, que estava em alta na época e perguntou: – O que ele tem de diferente?

Eisner sem saber o que responder, voltou para a mesa de desenho colocou uma máscara no Spirit e apresentou novamente. O personagem passou.

Depois desta obra, Eisner prosseguiu criando graphic novels com regularidade, como Life on Another Planet (1978), O Sonhador (The Dreamer, 1986), O Edifício (The Building, 1987), No Coração da Tempestade (In the Heart of the Storm, 1991), Invisible People (1991-92), entre outros.

Um mês antes de morrer concluiu sua obra mais política, A Conspiração (The Plot, 2005), um ensaio gráfico sobre a história do livreto Os Protocolos dos Sábios de Sião.

Eisner teve uma importância decisiva para demonstrar que histórias em quadrinhos não são meio de entretenimento apenas para crianças e adolescentes.

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Comments

  1. Rodolfo Benedito Teixeira

    É lindo e duro o “Cortiço” do Will Eisner e suas histórias, assim como “O cortiço” do Aluízio Azevedo, semelhantes em todo o contesto sócio, econômico e cultural inserido, das vidas que embasam as histórias.

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