Os Três Mosqueteiros – Alexandre Dumas

Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, foi inicialmente um folhetim publicado em 1844, no mesmo ano foi lançado como livro pelas Edições Baudry.

A famosa história de Dumas é o primeiro livro de uma trilogia, os dois seguintes são: “Vinte Anos Depois” e “O Visconde de Bragelonne”.

O mais interessante no livro é como ele constrói os personagens. É fato que alguns deles são personagens históricos: o rei Luís XIII, sua esposa, Ana da Áustria e o Cardeal de Richelieu.

O que não o impede de sair um pouco do contexto histórico e dar uma personalidade fascinante a cada um deles.

Os três mosqueteiros em si, dariam uma história completa separados. O jovem D’Artagnan é o exemplo perfeito da saga do herói, que sai de sua casa e aventura-se na vida vencendo desafios e ao final, já amadurecido, ganha o seu prêmio. Mas ele não fica só na saga do bom moço.

O interessante de cada personagem é a humanidade com que são descritos. Não há um herói totalmente bonzinho, que chega a ser ingênuo, ou um vilão totalmente mal que chega a ser a encarnação de satanás. Todos são humanos, com altos e baixos.

O Mosqueteiros são beberrões viciados em jogos. Athos é nobre mas possui um passado sombrio que não quer revelar. Porthos é vaidoso e mulherengo. Aramis vive um dilema em servir à coroa ou a Igreja.

O próprio D’Artagnam, que teria tudo para ser aquele personagem chato e bonzinho que povoa as novelas, é apaixonado por uma mulher casada e não tem o menor escrúpulo de traí-la com a Milady ou enganar a criada desta.

É isso que torna este romance tão conhecido e recriado em filmes, desenhos e até em quadrinhos por todos estes anos.

 

Alexandre Dumas

Alexandre Dumas conhecido como Alexandre Dumas, Pai. Nasceu em Villers-Cotterêts em 24 de julho de 1802.

Foi um romancista francês neto do marquês Alexandre Antoine Davy de la Pailleterie e de uma escrava negra, Marie-Césette Dumas.

Seu pai foi Thomas Alexandre Davy de la Pailleterie, mais conhecido como General Dumas, grande figura militar de sua época.

Seu trabalho como escritor lhe rendeu muito dinheiro, porém, Dumas vivia endividado por conta de seu alto gasto com mulheres e de seu estilo de vida.

Com a deposição do rei Luís Filipe após uma revolta, não foi visto com bons olhos pelo presidente recém-eleito, Napoleão III, e em 1851 Dumas teve que ir embora para Bruxelas para fugir de seus credores.

Apesar do sucesso e das ligações aristocráticas de Alexandre Dumas, sua vida sempre foi marcada por ser mulato.

Em 1843, escreveu uma curta novela intitulada Georges, que chamava atenção para alguns aspectos raciais e para os efeitos do colonialismo.

Ainda assim, não conseguiu reverter a atitude racista do povo francês e morreu sem ter a sua posição legítima na história da França reconhecida;

Somente em 2002, por ordens do presidente francês Jacques Chirac, seu corpo foi exumado e transportado em procissão solene até o Panteão de Paris, o grande mausoléu onde grandes filósofos e escritores da França estão sepultados.

A honraria reconheceu que, apesar de a França ter produzido vários grandes escritores, nenhum deles foi tão lido quanto Alexandre Dumas.

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