Quando José Arcádio Buendía fundou Macondo, não sabia dos caminhos que seus descendentes iriam tomar. Os Buendía estavam, a partir deste momento, ligados à aquela terra de uma forma que ninguém poderia imaginar.
Ninguém exceto Melquíades, que escreveu pergaminhos em uma língua desconhecida.
Traduzido muito mais tarde por Aureliano Babilônia, o ultimo da linhagem de uma família que cresceu e morreu no épico realismo mágico de Gabo.
Um livro fantástico, não só pelo seu conteúdo, mas pela forma como foi escrito. O final é impossivelmente surpreendente. O livro é uma lição de literatura, cem anos se passam e a escrita não perde o ritmo.
Cada morte, cada nascimento é pessoal, é uma característica de cada personagem. O conselho é apreciar cada evento ao máximo, se possível releia cada uma destas passagens.
Cem anos de solidão é uma coleção de personagens, cada um deles daria um livro por si só, são construídos e desmontados, são bons e maus, e todos, sem exceção, ligados por um sentimento em comum, você sentirá falta de cada um deles.
A solidão está lá perene, mas é diferente para cada um. Umas vezes querida, outras impostas. E outras, apenas estão lá, uma consequência da vida.
“O” Garcia Márquez
Gabriel García Márquez, também conhecido por Gabo, nasceu em 6 de março de 1927, na cidade de Aracataca, Colômbia, filho de Gabriel Eligio García e de Luisa Santiaga Márquez,que tiveram ao todo onze filhos.
Seu avô materno Nicolás Márquez, que era um veterano da Guerra dos Mil Dias, cujas histórias encantavam o menino, e sua avó materna Tranquilina Iguarán, exerceram forte influência nas histórias do autor. Um exemplo são os personagens de Cem Anos de Solidão.
Gabriel estudou em Barranquilla e no Liceu Nacional de Zipaquirá. Passou a juventude ouvindo contos das Mil e Uma Noites; sua adolescência foi marcada por livros, em especial A Metamorfose, de Franz Kafka.
Ao ler a primeira frase do livro, “Quando certa manhã Gregor Samsa acordou de sonhos intranquilos, encontrou-se em sua cama metamorfoseado num inseto monstruoso“, pensou “então eu posso fazer isso com as personagens?
Criar situações impossíveis?“.
A partir daí a porta estava aberta para as impossibilidades. Babo foi e é um dos maiores escritores de língua latina. Teve como seu primeiro trabalho o romance “La Hojarasca” publicado em 1955. Em 1961 publica “Ninguém escreve ao coronel“, que conta a história verídica do naufrágio de Luis Alejandro Velasco e foi publicado primeiramente no “El Espectador“.
Em sua bibliografia estão obras de ficção e não ficção, tais como “Crônica de uma morte anunciada” e “O amor nos tempos do cólera”.
Em 1967 publicou “Cem Anos de Solidão” – livro que narra a história da família Buendía na cidade fictícia de Macondo, desde sua fundação até a sétima geração.
Considerado um marco da literatura latino-americana e exemplo único do estilo a partir de então denominado “Realismo Fantástico”.
Suas novelas e histórias curtas – fusões entre a realidade e a fantasia – o levaram ao Nobel de Literatura em 1982.
Em 2002 publicou sua autobiografia Viver para contar, logo após ter sido diagnosticado um câncer linfático.
Gabo apontou como o seu mestre o escritor Norte-Americano William Faulkner.
Todas as edições das obras de Gabriel García Márquez, assim como livros sobre o autor colombiano, estão disponíveis no portal digital “La Gaboteca”, nome escolhido em referência ao apelido do escritor e jornalista.
O imenso catálogo virtual está disponível, em espanhol, neste link site da Biblioteca Nacional (BN).
Mas para quem prefere a boa e velha língua portuguesa, abaixo estão listados 10 livros de Garcia Márquez, é só clicar, baixar e ler. Divirta-se.
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Comments
Boa tarde!! baixei todos os 10 livros de Gabriel García Márquez, o conto que mais amo é o dele, “OLHOS DE CÃO AZUL”, obrigada!!
O melhor livro dele é O Outono do Patriarca.