Neymar, Micale e o povão. Quem precisa de quem?

Antes de começar a jogar na seleção, o jogador, craque ídolo mundial, milionário, e infantil Neymar, foi indagado sobre o seu comprometimento na copa. Sorriu e disse “Só pode ser brincadeira”.

Como se não bastasse, respirou fundo, pediu que o jornalista o olhasse nos olhos e respondeu:

– Tem que ver as coisas que faço dentro de campo. Fora, são coisas particulares. Quando estou fora do campo, independentemente de qualquer coisa, é minha vida particular. Tem que me cobrar dentro de campo, não tenho problema nenhum em falar sobre cartões, expulsões. Tenho vida particular, sou um cara de 24 anos. Sou novo, tenho minhas conquistas, minhas coisas. Sou muito tranquilo quanto a isso, tenho meus erros também. Não sou um cara perfeito. Também gosto de sair, de me divertir com meus amigos, tenho família, amigos. Por que não posso sair, ir para a balada? Posso sim e eu vou.(…)

Não sei se ele saiu ou está saindo em baladas, na verdade, nesta altura do campeonato, literalmente, não importa. Ele foi nomeado capitão e o seu time não vai bem, o técnico Micale o defende com unhas, dentes e o que mais encontrar. Aqui vem o segundo depoimento deste texto, numa entrevista Micale declarou:

– Se não analisarmos friamente, não tivermos uma transição dos craques, não o respeitarmos, logo eles não vão querer estar conosco. O Neymar quis estar na Olimpíada, e volto a dizer: ele assumiu uma situação e é muito cobrado por isso com 24 anos. São fatos para refletir.

Então, como sugeriu Micale, vamos refletir.

Temos de um lado um jovem atleta que tem o seu direito a balada, do outro um técnico que nomeia este jogador a capitão e, mais uma vez, diga-se de passagem, o time do Brasil faz mal e porcamente o seu trabalho.

Se os jovens jogadores se desinteressarem, não quiserem estar conosco, o que eles vão fazer?

Não jogar?

Me desculpem a ignorância. Mas um jogador para continuar valendo o seu passe não tem que jogar?

Ah sim, não jogar pela seleção, como o Messi fez.

De novo apelo para minha ignorância. Vir e jogar mal e porcamente, não é o mesmo que não jogar?

Na copa o Brasil foi um fiasco, tudo bem o Neymar (por sorte) se contundiu e não pode jogar contra a Alemanha no fatídico 7 a 1, mas os outros “jovens” não fizeram muito diferente de não jogar.

Ainda continuando a análise. E se um jogador, que não joga, se desinteressa em jogar. Não começa a ficar persona não grata para os seus fãs e em algum momento, a verba de publicidade pode não aparecer mais tão robusta quando outrora?

Isto é bem possível, a verba de publicidade é diretamente proporcional a fama do jogador, a credibilidade que ele passa. Por isso um comercial com o Ronaldo é mais caro que com um ilustre desconhecido, ele tem fãs, forma opinião existem muitas pessoas que estão dispostas a comprar um produto vendido por ele. Daí o bom cachê.

Se estes jovens se acham acima da seleção, e por consequência, acima de seus fãs, não estarão eles matando a galinha dos ovos de ouro?

Nesta equação, então, quem perde mais? Um torcedor que não torce mais e vai cuidar de sua vida, ou um jogador que não joga mais e vai perder seus dividendos publicitários?

Não sei muito bem de marketing esportivo, mas se um rei não se veste para os seus súditos, um dia acabará pelado.

Mas como disse o Jovem craque. Ele já tem muito dinheiro, é novo, e pode curtir suas baladas.

E viva o futebol!

Olá, você pode baixar os seus livros normalmente, basta deixar os seus dados aqui. Gostaria de saber um pouco mais sobre você, os seus gostos, seus ódios e assim poder oferecer mais conteúdo que te agrade.

Se já for cadastrado, é só se logar.

Este cadastro é feito uma única vez, quando você voltar basta se logar e todos os livros estarão disponíveis. Antes de se cadastrar, leia a política de privacidade do site Clique aqui

Depois de se registrar, você poderá editar os seus dados na página 'Meu canto'.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *